Prezado visitante:
Em primeiro lugar quero lhe dar as minhas boas-vindas e agradecer a sua visita a esta página.
Antes que você continue quero lhe explicar o que ela significa e o que você vai encontrar nela.
Pretendemos que aqui, em primeiro lugar, você se sinta à vontade e com vontade (ops!!! desculpem, o trocadilho é infame, mas saiu, né?) de retornar sempre para ver as novidades. Gostaria mesmo que ela se tornasse um ponto de encontro de novos amigos, mas para isso preciso da sua ajuda. Escreva fazendo críticas (elogios também serão bem-vindos, tá?) e sugerindo isto e aquilo. Tudo será analisado e, sendo possível, incluído e/ou retirado. Mas como o próprio título sugere, este pretende ser um agradável local de leitura para as pessoas que apreciem a poesia. Sim, sou poeta (ou pelo menos a muito custo me convenceram disso), isto você poderá conferir mais a frente. Mas não idealizei esta página apenas para expor o que escrevo (e acredite que isto é para mim muito mais difícil do que parece).
Assim sendo, teremos uma página onde mostraremos alguns dos grandes nomes da nossa poesia.
Quanto às poesias propriamente ditas só posso lhe dizer uma coisa: ao longo do tempo tenho as submetido ao exame de alguns amigos(as) e elas (as poesias) tem tido uma aceitação de boa média. É claro que nem tudo agrada a todos (muitas vezes nem a mim mesmo). Algumas a alguns, outras a outros (e algumas a ninguém também). Nada nunca vai agradar realmente a todo mundo e nem penso em ser tão pretensioso assim. Espero que neste processo de garimpagem você venha a encontrar pelo menos uma que lhe satisfaça. Se cada visitante achar pelo menos uma poesia de seu agrado já me darei por muito bem recompensado, não pelo trabalho de escrevê-la, que isto é quase tão necessário para mim como respirar, mas pelo trabalho de elaborar está página e submeter minhas observações viscerais a todos (achas que exagero?).
Bem, na verdade eu me chamo Adilson Luiz Garcez de Castro. Lucas é apenas um pseudônimo (mas que em verdade tem vida muito própria...).
Eu nasci em São Luís, no Maranhão, em 14.01.61. Fui para o Rio de Janeiro ainda recém-nascido, onde vivi boa parte da minha vida. Sou um carioca quase legítimo, se levarmos em conta que eu fui gerado de fato lá na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Bem, tanto me orgulha uma cidade quanto a outra. Moro atualmente em Novo Hamburgo - Rio Grande do Sul. Estou em NH desde 1995.
Sou um capricorniano com 89% de características deste signo. Quem conseguir entender essa afirmação que fiz que me explique, por favor... ). Mas na verdade hoje eu sei mais sobre isso. A verdade é que eu sou capricorniano com ascendente em Libra. Ah! agora sim tudo faz sentido. Esse cidadão pacato com quem os senhores se encontram na rua, comedido, meio sisudo (não, mal-humorado não, meio sério, eu diria) é o Adilson Castro - o capricorniano. Já o poeta, o eterno apaixonado, capaz de loucuras por suas paixões, e que leva o cabrito tantas vezes a "bater o pino", é o Lucas - o libriano. Um caso clássico de dupla personalidade mais ou menos controlada... Não, minha cara senhorita, não se preocupe, eu nunca irei pular no seu pescoço visando a sua jugular, nem tão pouco morderei sua mão se a caso ela me for estendida. Sem pânicos...
Comecei a escrever quando eu tinha por volta dos 12 anos (estou falando de poesias e afins, pois alfabetizado eu já era, ora pois...). Entretanto a primeira coisa que posso considerar como um esboço de poesia surgiu aos 14 anos, sob a influência da leitura da biografia de Artur Schopenhauer, filósofo alemão de cuja filosofia propriamente dita me lembro muito pouco. Me lembro que era bem pessimista e desse modo influenciou-me a tal ponto que não sei ainda como cheguei a idade adulta (para a alegria de alguns e desespero de outros). Creio que mudei de filósofo antes de pensar em suicídio (destino aliás que atingiu o pai do dito cidadão. Mas não creio que tenha sido culpa dele, se não me falha a memória (que muito raramente não falha) o filósofo ainda não o era quando tudo aconteceu (mas dizem as línguas faladeiras que ... ôps... vamos deixar isso de lado).
Felizmente logo em seguida tomei contato com Fernando Pessoa que se não pode ser considerado um modelo de otimismo, não é entretanto tão prejudicial ao fígado...
Por Fernando Pessoa me deixei influenciar (e mesmo se não deixasse eu iria me influenciar) e o considero como uma espécie de tutor poético (com a vantagem de eu nunca ter pago um centavo sequer de honorários) Só não pude absorver dele o talento, pois isso, além de não estar no contrato, é coisa nata nas pessoas, e poucos são os escolhidos pelos deuses da poesia.
Devo confessar que nos último anos fui bastante atraído por Mário Quintana. Talvez até por estar vivendo na sua terra natal. Não, na verdade é mais do que isso. É que é muito forte a poesia de Quintana. Considero-o mesmo o poeta dos poetas, pois ele, mais do que qualquer outro (que eu conheça) soube descrever o sentido de ser poeta.
Estudei muitas coisas na vida e entre tantas coisas a História, um caso de amor não correspondido (sina de poeta). Digo que não é correspondido porque já por 6 vezes estive numa faculdade deste curso, sem conseguir entretanto concluí-lo. Mas como estive bem próximo disso posso me considerar um historiador "honoris-causa" (se bem que o mercado não reconheça esse meu título auto ofertado. Bem, pior para o mercado! (Que pretensioso, não?).
E já que falei de paixão (pela história), vou aproveitar para confessar outras. Se bem que a maioria seja também não correspondidas: amo meu filhote de paixão e suponho haver correspondência nisso (ufa! só me faltava essa também), gosto de ler, de música (até me arrisco uns acordes de violão, mas só quando estou sozinho, pois prezo muito os ouvidos alheios...). Sou fascinado pelas mulheres (mas nisso quase nunca correspondido - não dá para ser perfeito, eu sei, mas bem que essa relação poderia me ser mais favorável) e amo estar apaixonado (coisa que ultimamente não tem acontecido, infelizmente. Acho que a fonte secou...). Quanto a escrever, é mais do que paixão: é uma necessidade vital para mim, mesmo que a maioria das vezes só me saiam bobagens. Já a informática, essa não é bem paixão, é um vício cultivado desde 1987, já faz parte do meu dia-a-dia.
Casei aos 27 anos. Aos 30 tornei-me pai de Gabriel Castro, atualmente com 17 anos, sorriso de minha alma e "muso" de algumas poesias. É que nunca encontro palavras para expressar o amor que sinto por esse carinha... mas eu sei que ele sabe que eu o amo muito.
Bem, pelos dados acima entreguei a minha idade, que vai avançando a passos largos...
Atualmente estou separado, livre e desimpedido, ou +/- isso - sim podem e-mail-me à vontade ;o)
Fora a desastrosa passagem pela História (citada acima) eu poderia falar de outras também desastrosas passagens pela Administração e pela Engenharia, pela Ciência da Computação e, pasmem, até pela Enfermagem (1 semestre), isto por causa de uma ex-namorada... ah! eu era muito jovem para amar.... (esta frase que me ocorreu agora não me parece de minha autoria. Acho que é de "O Pequeno Príncipe" (livro que eu aprecio muito, apesar de nunca ter sido miss (nem tentado, isto eu juro), mas não estou bem certo e com muita preguiça para ir me certificar agora...)). Mas vale à pena falar destas experiências acadêmicas? Acho que não.... então não falo.
Acho que esta pequena auto-biografia já basta, principalmente tendo em vista que ninguém me perguntou nada sobre nada mesmo. Mas afinal se alguém chegou a este ponto é porque foi movido por alguma espécie de curiosidade e assim sendo espero tê-la satisfeito. Caso ainda seja necessário qualquer explicação, escreva-me.
Terei muito prazer em contar-lhe em particular o que você desejar saber ainda a meu respeito (não, eu ainda não estou cobrando nada por uma entrevista, mas note bem que eu disse ainda...).
Ah, antes que eu me esqueça, e isto é uma pergunta que sempre me fazem, o Lucas é um pseudônimo criado a partir da junção de duas parte do meu nome. Querem ver? Lu - de Luiz - e Cas de Castro. Pronto! Lucas, o outro eu de mim mesmo (mais uma influência de Pessoa).
Um forte abraço então
(e um beijo às senhoras e senhoritas)
e até sempre,
Lucas Castro
Eu preciso de ti
quinta-feira, 18 junho 2020
E aquela flor que um dia eu te dei ainda traz em si seu cheiro e as cores de todas as primaveras em que eu te amei. Mas eu não preciso de ti de um modo solitário. Preciso de ti de um modo mútuo, e preciso da tua cumplicidade neste querer. Eu preciso de ti
- Publicado em Geral
3 Comentários
Em paz eu enlouqueço, e na loucura encontro a paz.
quinta-feira, 11 junho 2020
Em paz eu enlouqueço, e na loucura encontro a paz, liberto enfim da escravidão da hipocrisia. Não há e nem havia o lugar fora de mim que eu pensei um dia encontrar. Ele só existe em mim e para mim. Ele é só meu… Fui eu quem um dia assustado, ousei cavar trincheiras com as
- Publicado em Geral
Uma bela noite de lua
quinta-feira, 11 junho 2020
Que faço eu com os carinhos que tenho em minhas mãos, senão guarda-los com os passos que não dei, com as palavras que eu calei, com os sonhos que eu não sonhei e com a vida que eu não vivi? Eu te esperei a noite toda, e a noite começava, e era uma bela noite
- Publicado em Geral
São tantos os caminhos do universo
quinta-feira, 11 junho 2020
São tantos os caminhos do universo e não há então nenhuma estrela que me satisfaça? Me diz então qual é a graça, qual o sentido de tudo, e por que me sinto assim tão solto ao vento? Há dentro de mim, na minha constituição biológica, todo um universo em andamento, e ele é tão complexo
- Publicado em Geral
Passo a passos largos
quinta-feira, 11 junho 2020
Passo a passos largos, de incomensuráveis medidas, jamais atingidas por metáforas humanas. E jazem perdidos os brios de quem não se cansou de lutar a esmo contra o destino, de quem não se fartou da beleza amena, das longas melenas que um dia encantou, de amores perdidos nas manhãs, de encontro marcados na tentativa de
- Publicado em Geral
Transformei a minha poesia sem preço em prosa, sem pressa, sem prazo
quinta-feira, 11 junho 2020
Transformei a minha poesia sem preço em prosa, sem pressa, sem prazo. Partiram de mim, num último suspiro de poesia, todas as palavras engavetadas. Não há mais porque guarda-las. Não mais tempo para gastá-las, senão neste momento. E partem todas sorrindo liberdade, elas não me pertencem, nunca me pertenceram. Eu apenas tomei-as emprestadas de algum
- Publicado em Geral